Memória Poética: Adrielle
O Ateliê de Teatro, desenvolvido por Juão Nin e Adrielle Rezende, no Coletivo Estopô Balaio, promoveu uma oficina no Senac Santana, em São Paulo, intitulada "Memória Poética". A proposta era que cada participante levasse para a oficina um postal poético sobre a própria memória com a seguinte pergunta:
"Qual parte do meu corpo também é memória?"
Alguns deles, publicamos aqui no nosso diário. Este é o da Adrielle Rezende, assistente da oficina:
Meu pés, casa, mundo, porteira, sem destino. Já caminhei muito, apesar da aparência sedentária. Me colocaram em pé aos oito meses e dei meus primeiros passos livres.
Na Bahia, Esplanada, Rio Real, Ribeira do Pombal, Acajutiba, Dias D'ávila. Em Sergipe, Estância, Umbaúba, Iatabaiana, Tobias Barreto e por aí vai...
São Paulo.
Meus pés, estes que me dão equilíbrio, gostam de tatear novos lugares destinos.
"Minha vida é andar por este país,
pra ver se um dia descanso feliz
guardando as recordações das terras onde passei".
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