A Cidade dos Rios Invisíveis

O espetáculo "A cidade dos rios invisíveis" recebeu o Prêmio Shell na categoria Inovação em 2020, pelo trabalho desenvolvido no Jardim Romano, que valoriza a memória do migrante. Ele finaliza a Trilogia das Águas, iniciada em 2012 pelo coletivo, a partir das histórias de enchentes e alagamentos vividas pelos moradores do bairro. O espetáculo é itinerante, percorre quase 40km no vetor centro-leste da cidade de São Paulo e conduz o espectador pela linha 12 - Safira da CPTM e pelas ruas do bairro Jardim Romano até o córrego Três Pontes, um braço do rio Tietê. Com um elenco de cerca de 30 pessoas em cena, a viagem teatral se inicia nos vagões do trem, onde os passageiros munidos por fones de ouvido e MP3, observam as paisagens através das janelas. Ao desembarcar, as intervenções artísticas - dança de rua, rap, teatro, poesia e performances - se entrelaçam com o cenário cotidiano dos moradores do bairro Jardim Romano e com as histórias dos grafites e das enchentes que assolaram o bairro. A cidade é o cenário do espetáculo e os moradores e o bairro os protagonistas. O espetáculo “A cidade dos rios invisíveis” é inspirado no livro “As Cidades Invisíveis”, de Italo Calvino.

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