Sarau do Peixe

O Sarau do Peixe existe desde 2012, tendo recebido muitos nomes da cena independente da música e poesia, o MiniSlam Uma Tacada Só, com apresentação e articulação de Edson Lima. 

O Coletivo Estopô Balaio é formado em sua maioria por migrantes do Rio Grande do Norte; e em 2018 o Sarau do Peixe muda de formato e passa a se debruçar sobre a oralidade nordestina a fim de discutir alteridade, identidade cultural e urbanização das cidades pela perspectiva da migração, tendo na palavra, no poema, um lugar de escuta sobre o país e suas múltiplas culturas. A ideia é dar foco para a literatura nordestina feita no nordeste, onde quer que o nordeste seja e esteja.

Um espaço em que o encontro entre artistas e comunidade é a principal pulsão para a poesia. A garagem da Casa Balaio, sede do coletivo, e a rua, nossos territórios.

Além dos integrantes do coletivo, são convidados outros artistas da música e da palavra "nordestina".


"Bom dia, boa tarde, boa noite

Bom dia, boa tarde, boa noite 

Faça um tambor com o couro da minha língua

Que o sotaque que tu ouve, meu amigo, não se ensina

Se tu me imita, acha bonito, eu te digo que isso é arremedar

O que que tem no meu falar?

Ê brasileiro, tua boca é um mundo

Um país profundo

Ê brasileira, pele é casa

Mastigue a fronteira

Insert de um Repente

Agora pronto, Aí dentro.

Fique peixe, minha língua tem acento.

É nordeste que é norte

É nordeste que é leste

É norte, é leste, é nordeste"

 

Letra de Ana Carolina Marinho, Anna Zêpa, João Batista Júnior e Juão Nyn.

 

Ficha Técnica
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