Diário do Espectador Nos Trilhos: Alexandre Meirelles
HOJE FUI PASSEAR DE TREM…
Com o COLETIVO ESTOPÔ BALAIO (DE) CRIAÇÃO, MEMÓRIA E NARRATIVA no projeto “Nos Trilhos Abertos de um Leste Migrante” com apresentação da “Carta 3: A Velhice - O Artista”. Uma experiência estética necessária, provocadora, primorosa, que mexe com as nossas memórias afetivas e que chega ao coração e a alma de todos e - no meu caso - Artista que sou, com muita facilidade. E a todos os Artistas (com A maiúsculo), que acreditam e combatem as muitas batalhas para se tornarem SERES-ARTISTAS-HUMANOS. É um espetáculo que chega fácil através do olhar, da atenção, do respeito e com uma boa história para ser contada para o seu público. Como acredito neste fazer teatral.
Você entra numa viagem de trem partindo da estação BRÁS da CPTM com destino final na estação de RIO GRANDE DA SERRA. Só a transformação da paisagem durante o trajeto já serve para elevar a sua alma e provocar o seu olhar para “sair do cabresto”. Recebemos aparelhos de MP3 com fones de ouvidos e todos os atores devidamente alinhados, concentrados, talentosos e atenciosos, nos conduzem pela narrativa de vida de um personagem que podemos denominar de “TEMPO” - a história do SÊU VITAL. Um homem simples, encantador, da roça, desses tantos “Brasis”
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