Diário do Espectador A Cidade dos Rios Invisíveis: Kesia Ventura
Coletivo Estopô Balaio | 30 de Junho de 2017
Como se vive
(poema de Kesia Ventura)
Como se vive
A ancorar sonhos
Em meio a lama.
A medir a cada nova temporada seu crescimento
Ontem menino
Hoje homem rio.
Esse mesmo rio que
Deságua
Sem pedir licença.
Leva histórias
Se move
Me move
Refaz muitas vidas em mim.
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