Corpo-sujeito, Corpo-Coletivo e Corpo-Comunidade: relações estabelecidas no fazer teatral do Coletivo Estopô Balaio

Resumo: No Brasil, tal como no contexto macro/abrangente América Latina, em consequência a processos históricos, o exercício de escuta nas mais diversas esferas (sociais-políticas-institucionais) não contempla todas as vozes, de modo que até o exercício da memória vem sendo invalidado em prol da negação massiva de narrativas dissidentes. Nesse sentido, alguns coletivos latino-americanos se valem da memória na sua composição dramatúrgica como modo de enfrentamento ao projeto de esquecimento instituído historicamente. No Jardim Romano, bairro de São Paulo, o coletivo teatral Estopô Balaio representa esse movimento ao pontuar a condição de migrante na cidade, condição essa que é partilhada entre alguns integrantes do grupo. Esse coletivo que reside às margens do Rio Tietê encontra na corporalidade dissidente a potência criativaque rememora, a cada ação, as fissuras da colonialidade. O presente trabalho objetiva refletir as relações estabelecidas entreas individualidades, o coletivo e a comunidade na composição dramatúrgica do grupo teatral.

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